V1N31
Resumo
Coragem. Essa é a palavra de ordem para nossos dias. A música de Erasmo e Roberto, ainda que quase sexagenária, soa mais atual do que nunca. Vivemos um momento em que é preciso saber viver, é preciso ter coragem para viver. Pandemia, desconhecimento daquilo que nos aflige, que nos assombra, perdas de entes queridos, relacionamentos cada vez mais virtuais e, como não poderia deixar de ser, a vida acadêmica, o universo da academia, também atingido e afligido por essas incertezas e desventuras.
Mas, em meio a tudo isso, é preciso saber viver. É preciso continuar, avançar.
E por isso mesmo, como voz que se levanta, ainda que em um universo virtual, a anunciar os
avanços, as releituras, as ponderações, o quase renascimento do pensamento pós cataclísmico
que vivemos, temos a alegria, a coragem de trazer mais um numero da Revista Actio.
Neste número, a heterogenia de temas catalisadas pelo saber do Direito, pela vivência de nosso mundo jurídico, dicotômico em sua apresentação filosófica e prática, nos conduzirá ao desenvolvimento de um pensamento próprio de cada um, gerando um coletivo de ideias e valores que culminarão naquilo que necessitamos neste momento: coragem! Os temas desta edição trazem discussões científicas na área processual, como as tratativas do novo CPC ao agravo de instrumento e métodos alternativos de solução de conflitos, como a constelação familiar, a mediação e a arbitragem; na área penal, abordagens como a influência das Mídias no Direito Penal, ou a questão que às vezes parece não ter solução no Brasil, que é a eficiência e eficácia da pena, ou ainda, a necessidade de novas metodologias para o ensino jurídico por meio da transdiciplinariedade. Finalmente, mas não menos importantes brindam- nos, os autores, com temas inerentes à lavagem de dinheiro e ISSQN, assim como responsabilidade civil por dano ambiental.
Nossos valorosos autores, pareceristas, corpo editorial e, sempre, você, caro leitor, devem continuar a responder ao chamamento da vida, do crescimento, do renovar-se, de juntar forças e avançar. Afinal de contas, é preciso saber viver!